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10 de abril de 2018A origem da ergonomia não pode ser definida com total precisão. Sua principal causa foi o surgimento de problemas operacionais físicos, fisiológicos e mentais entre trabalhadores que sofrem com a pressão do mundo contemporâneo. O avanço tecnológico dos últimos séculos é outro fator que contribui para tal quadro.
A ergonomia no trabalho tem o objetivo de assegurar um ambiente mais saudável, que propicie qualidade de vida e bem-estar ao empregado. Neste post, falaremos sobre como isso é possível. Acompanhe!
O significado de ergonomia
O termo “ergonomia” deriva das palavras gregas “ergon” (“trabalho”) e “nomos” (“regras” ou “normas”). Trata-se, portanto, do estudo do relacionamento entre o homem e seu ambiente de trabalho.
Ele parte da aplicação de conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia nesse ambiente, também conhecida como “engenharia dos fatores humanos”, e pode ser classificado como ergonomia cognitiva e ergonomia organizacional.
A ergonomia cognitiva também é conhecida como engenharia psicológica e está voltada para um conjunto de processos mentais, como atenção e percepção. Já a ergonomia organizacional tem como função desenvolver processos de organização e otimização das condições e das relações de trabalho.
Os benefícios da ergonomia no trabalho
A ergonomia visa ao desenvolvimento e à aplicação de técnicas adequadas de adaptação do homem a seu ambiente de trabalho. A prática regular de métodos ergonômicos aumenta a produtividade e a eficiência dos trabalhadores. Mas, por outro lado, reduz o número de afastamentos e de acidentes de trabalho.
Investir em ergonomia, portanto, significa cuidar da qualidade de vida dos trabalhadores. Tanto o empregador quanto o empregado devem ter conhecimento da importância do bem-estar e da segurança no trabalho, que favorecem sua saúde e a qualidade do serviço.
Práticas comuns
A adoção de um mobiliário e de equipamentos adequados é essencial para garantir o conforto. Passar horas na mesma posição pode trazer problemas à coluna: portanto, o funcionário deve sempre acomodar-se de forma confortável e relaxada.
Também é preciso respeitar uma carga horária adequada. O excesso de horas extras pode levar ao esgotamento físico e mental, comprometendo a produtividade.
É recomendado fazer pausas adequadas para refeições e ao longo do dia. A parada para o almoço deve ser de, pelo menos, 15 minutos. Também é necessário haver intervalos curtos de alongamento e descanso no decorrer do expediente.
Regulamentação
No Brasil, o Ministério do Trabalho editou a Portaria n.3.751, instituindo a Norma Regulamentadora NR-17, que trata especificamente da ergonomia. O objetivo é estabelecer paradigmas, de modo a proporcionar segurança e conforto ao trabalhador. Essa norma despertou o interesse pela ergonomia no meio empresarial e trabalhista.
O Ministério do Trabalho recomenda que o funcionário permaneça atento à sua rotina. Se, por acaso, ele acredita que passou (ou está passando) por uma situação de risco, deve relatar as observações para a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
A ergonomia e a segurança do trabalho
A ergonomia e as doenças ocupacionais estão intimamente relacionadas. Além de gerar ausência e baixa produtividade, elas podem ocasionar futuras demandas trabalhistas e previdenciárias. As maiores doenças provenientes do trabalho ocorrem devido à exposição ao risco ergonômico pela qual passam os trabalhadores.
Dessa forma, a Legislação Trabalhista e Previdenciária, junto à Ergonomia, é extremamente importante para a proteção do trabalhador. A identificação da origem do problema do funcionário e de sua relação com a atividade laboral desenvolvida é de fundamental relevância para o perito judicial.
As empresas que pretendem sobreviver no mercado precisam desenvolver uma estrutura adequada e direcionada à ergonomia de seus funcionários no trabalho.
Agora você já conhece um pouco mais sobre a ergonomia no trabalho! Ainda ficou com alguma dúvida? Deixe um comentário com sua pergunta ou sugestão!